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Segunda onda da Covid preocupa os laboratórios da rede privada

Apenas na primeira quinzena de novembro houve aumento de 30% na procura pelos exames e de 25% na positividade. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, que representa 60% do setor. Os indicadores acendem o alerta com a possibilidade de crescimento da doença em diferentes locais do Brasil.

Segundo matéria do jornal “Estado de Minas”, os números de exames da Covid-19 realizados pelo Grupo Pardini em todo o país e da taxa de positividade na primeira quinzena do mês de novembro chamam a atenção para a segunda onda da doença no Brasil. Com a maior capacidade produtiva do país para realização de exames moleculares para diagnóstico da doença, o laboratório recebeu mais de 26 mil exames nas últimas 48 horas.

O Núcleo Técnico Operacional do Grupo, situado em Minas Gerais, tem capacidade para processar, por dia, 20 mil exames RT-PCR (padrão ouro para diagnóstico da doença). A realidade é a mesma nos principais laboratórios privados do Brasil. 

Em um dos maiores laboratórios do país, considerando apenas os primeiros 15 dias do mês de novembro, foram realizados 95 mil exames no laboratório, um aumento de 29% em relação ao mesmo período de outubro. Além do aumento pela procura do exame, o avanço da taxa de positividade também subiu. Foi de 20 para 24% e alerta para a segunda onda da pandemia no país. São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso são, respectivamente, os cinco Estados que mais realizaram exames nos laboratórios do Grupo Pardini e que trazem as maiores taxas de positividade.

O Grupo Pardini foi um dos primeiros do país a realizar o exame RT-PCR e, desde o início da pandemia no Brasil, vem ampliando sua capacidade produtiva. Desde março, já foram 1,5 milhão e meio de exames realizados em todo o país, sendo um milhão somente do exame RT-PCR.