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Nova diretoria da Anbiotec Brasil assume gestão 2020-2022 com várias diretrizes!

Nova diretoria da Anbiotec Brasil assume gestão 2020-2022 com várias diretrizes! Fortalecimento do setor de biotecnologia, ampliação dos negócios e relação estreita com associados


Reorganizar, discutir e priorizar pautas relevantes de diversas frentes da bioeconomia é um dos caminhos a serem trilhados para fortalecer e aumentar a competitividade do setor de biotecnologia no Brasil, e aproximá-lo dos grandes players globais. Esse foi um dos apontamentos feitos pela empresária Vanessa Silva da Silva ao assumir a presidência da Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida – Anbiotec Brasil. A solenidade de posse da nova diretoria, eleita para cumprir a gestão do biênio 2020-2022, foi feita via live no dia 28 de setembro. A transmissão, feita pelo YouTube da entidade, foi acompanhada por autoridades, estudantes, representantes do setor e convidados.

No discurso de abertura, Vanessa Silva (representante da Enzytec Biotecnologia) agradeceu a oportunidade de assumir o cargo e fez breve relato sobre sua trajetória na Anbiotec Brasil desde sua criação, em 2010. Também ressaltou que a nova proposta de gestão inclui técnicas organizacionais para atender demandas do setor em diversas áreas, como saúde humana, saúde animal e veterinária, agronegócios e meio ambiente, transformando-as em ações que gerem, ao final, resultados concretos e positivos. “A principal meta é transformar a instituição, de forma efetiva, na maior rede de conexões e negócios da biotecnologia brasileira.”

Ao enfatizar a importância da Anbiotec Brasil, cujas bandeiras são a inovação e o empreendedorismo como ferramentas para o fortalecimento e a competitividade industrial, Vanessa Silva lembrou que a posse coincide com o momento em que a pandemia provocada pelo Covid-19 coloca em evidência a necessidade de se priorizar as ciências da vida, dentro do contexto geral das ciências e tecnologia.

Vanessa Silva da Silva, presidente eleita da Anbiotec Brasil

Hoje, organizações mundiais envolvidas com pesquisa correm contra o tempo para desenvolver a vacina contra a doença. O Brasil inclui desafios adicionais que vão demandar posicionamentos estratégicos de lideranças e empresários brasileiros. Diante disso, a Anbiotec Brasil está mais consciente de seu papel junto aos associados e à sociedade, que tem nos procurado para a busca de soluções ao combate ao vírus”, disse.

Para a nova vice-presidente da Anbiotec Brasil, Mabel Alvarado (representante da empresa Alcance Inovação e Tecnologia), o Brasil tem plenas condições de abraçar oportunidades em que a biotecnologia é o cerne. “Alimentos, vacinas, testes, dados, meio ambiente, equipamentos e outros tantos elementos de biotecnologia são indispensáveis para a humanidade. Por isso, a nossa missão é fortalecer o setor e construir um ambiente sólido de negócios.” Ela disse também que a vice-presidência terá um plano estratégico focado na colaboração e construção coletiva de oportunidades, plataforma de negócios e troca de experiências.


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Engajamento

A expectativa do novo diretor administrativo e financeiro, Silvio Andalsen Arndt (diretor técnico da Quibasa Química Básica – Bioclin), que atua na Anbiotec desde a sua origem, é que haja mais engajamento de todos os membros da diretoria e que, juntos, possam dar mais destaque ao setor ao qual representam, tanto em nível nacional quanto internacional. “Isso se dará por meio de participação de eventos, feiras, cursos, palestras e reuniões com outras entidades e órgãos governamentais.”


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Potencialidade

E para comandar a diretoria de Articulação Institucional e Projetos Estratégicos foi eleito o executivo Cláudio José do Nascimento, diretor de Transformação Digital na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco, representante do Brasil na OASC – Open & Agile Smart Citeis e Cofundador da Labgriô. Ele disse que terá o compromisso de assessorar a nova presidência. Destacou, ainda, dados relevantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD).

A Bioeconomia movimenta no mercado mundial cerca de 2 trilhões de euros e gera cerca de 22 milhões de empregos. Além disso, as atividades do setor estão no cerne de pelo menos metade dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, desde a segurança alimentar até a garantia de acesso à energia e saúde”, afirmou.


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Expansão

Em sua fala, o novo diretor de Comércio Exterior e Relações Internacionais, Ramaya Vallias (diretor executivo do Grupo Zema e também cônsul honorário da República de Guatemala em BH), disse que irá atuar na busca de alianças estratégicas para realização de parcerias entre a Anbiotec Brasil, seus associados e instituições públicas e privadas internacionais. “Isso será uma construção conjunta”. Lembrou que o mercado de biotecnologia é uma indústria que vem crescendo rapidamente nos últimos anos em todo mundo, tendo dobrado seu tamanho no último decênio.

Valias destacou o relatório “Panorama da Biotecnologia do Mundo e no Brasil” do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, que prevê ganhos de R$ 91 bilhões ao setor, até 2023, por meio dos avanços nas pesquisas e o aumento dos investimentos das empresas. “O Brasil ocupa o 5º lugar entre os países que mais empregam no setor de biotecnologia, sejam empresas privadas, públicas ou institutos de pesquisas, após China, Suécia, Japão e Dinamarca.”


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Articulação

O diretor eleito de Assuntos Regulatórios,Henrique Carvalho Alves (representante da ADCA), afirmou que atuará no amadurecimento do vínculo entre o setor regulado e o regulador, com vistas a uma aproximação entre os associados Anbiotec e os órgãos fiscalizadores locais, estaduais, e federais. “Dessa forma, ampliaremos debate saudável para a promoção e construção de um ambiente favorável ao desenvolvimento das empresas de biotecnologia. Proponho a articulação de ações de apoio e participação na elaboração e atualização do arcabouço regulatório e normativo brasileiro do setor.”


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Cadeia produtiva

Em seu pronunciamento de posse, a nova diretora de Life Sciences e Insumos Estratégicos, Maria Magalhães (cientista, professora da Universidade Estadual de Santa Catarina e sócia fundadora da empresa brasileira de biotecnologia, Scienco Biotech), disse que terá como grande missão contribuir estrategicamente para a criação de uma cadeia produtiva nacional de insumos nas áreas da saúde humana e animal, agricultura, pecuária e meio ambiente para o fortalecimento da indústria biotecnológica nacional. “É nosso dever contribuir para que o conhecimento intelectual aqui gerado, seja mantido e estimulado para o desenvolvimento tecnológico nacional”, explicou.


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Avanços

Ao assumir o cargo como diretor de Mercado da Anbiotec Brasil, Denilson Laudares Rodrigues (fundador e CEO da Celer Biotecnologia) afirmou que terá grande responsabilidade voltada para o mercado de diagnósticos. “É nítido o incremento da atenção da população, da sociedade como um todo, com a saúde, com o diagnóstico. Tanto por parte dos 220 milhões de potenciais usuários quanto por provedores de solução para diagnóstico.”

Ele acrescentou que grandes avanços foram observados nestes últimos anos no setor de diagnóstico in vitro (IVD), tanto do ponto de vista tecnológico, quanto do ponto de vista regulatório. “Temos algo próximo de 18 mil laboratórios no país. Mais de 80 mil farmácias que pouco a pouco vem ocupando um papel importante na difusão do diagnóstico de qualidade. Portanto, trabalharemos de forma integrada para o incremento tanto da qualidade técnica quanto da disponibilidade deste diagnóstico de qualidade para a população”, concluiu.


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Desenvolvimento

Por último, o novo diretor de Mercado Saúde Animal e Veterinária, o médico Marcelo Genelhu (gerente técnico e comercial na empresa Biocon Diagnósticos), salientou que está ciente sobre a sua grandiosa missão frente à Anbiotec. Segundo ele, uma das metas será posicionar a biotecnologia animal como forte aliada no setor de alimentos de origem animal, vacinas, medicamentos, produção, melhoramento genético e clínica veterinária. “Além disso, apoiaremos o desenvolvimento de pesquisas na área de saúde animal e veterinária, para que se convertam em serviços, processos e produtos inovadores.” Relembrou que o setor de saúde cresce 10% ao ano no Brasil, o que significa quase o dobro da média mundial. Já o faturamento líquido girou em torno de R$ 6,5 bilhões em 2019.

Assista à Cerimônia de Posse na íntegra